
1-) De onde sai tanta inspiração para fazer músicas de sucesso?
Aryane Reis, Patrocínio (MG) Não tem explicação. Vem do nada. E nessas horas o telefone acaba salvando porque gravo a música nele. Tem músicas que eu tento lembrar quando fiz mas não consigo. É muito divino. Tem situações que você precisa focar, sabe? Tem meses que eu faço 30 músicas, outros que não faço nenhuma. Sempre mostro minhas músicas para os meus amigos, minha família.
2-) Você acha que os fãs levaram numa boa a decisão do fim do Exaltasamba?
Bianca Vedovelli, São Paulo (SP)
No início chocou bastante porque estamos parando no auge da nossa carreira. É o melhor da história do grupo. Aí, acaba chocando porque as pessoas não sabem o que a gente está pensando. Eles só recebem a noticia. Sempre houve um respeito muito grande pelos fãs. Sempre fui muito transparente com eles. Cheguei e abri o jogo. Costumo dizer que o grupo é igual a um casamento. É difícil entrar no casamento de outra pessoa, é uma relação que só quem está dentro sabe. Eles ficam chateados por não ver mais a gente juntos. É um casamento muito bacana.
3-) Quais são os planos para a carreira solo?
Flaviana de Oliveira Almeida, João Pessoa (PB) Estou muito animado. Minha carreira solo começaria em março do ano que vem, mas com a entrada da minha música (Mamão com Mel) na novela Aquele Beijo, já é um esquenta. A receptividade foi muito boa. Já tenho também a data da gravação do DVD mas não posso falar. Já tenho todo o repertório escolhido e em março mesmo já começo a fazer shows. Eu nunca sairia do grupo sem orientação, sem base nenhuma, na loucura. Minha banda de apoio vai continuar praticamente a mesma. Agora não sei quanto os planos do pessoal do Exalta.
4-) Após o anúncio do "recesso" do grupo todos os shows lotaram e a emoção foi à flor da pele. Houve algum momento em que vocês pensaram em desistir do fim do grupo?
Liliane Cristina de O. Lins, Paulista (PE)
Eu não. Nunca pensei em desistir, foi uma decisão que tomei ao longo do tempo. Foi tranqüila. É algo que venho amadurecendo nos últimos dois anos. Quero viver de música pelo resto da minha vida, então não enxergo isso como os últimos momentos. A vida é feita de fases. Quando eu entrei no grupo muita gente disse que não ia dar certo, porque o grupo tinha uma historia, e nenhum outro grupo deu certo depois que trocou de vocalista. No começo foi muito difícil. Eu sabia que iria dar certo porque sabia do meu potencial, que eu iria achar meu estilo musical. A sensação que eu tenho hoje é a mesma. Me pergunto se vai dar certo. Tenho tranquilidade em saber que meus fãs gostam de mim e eles não vão deixar de gostar de mim porque não estou mais no grupo. Nós temos uma relação muito boa. Não vai mudar nada.
5-) Qual foi o maior mico que você pagou no palco?
Não quis se identificar
Foi trocar o nome da cidade. Não gosto nem de lembrar porque o pessoal da cidade não lembra, sempre volto lá e eles não falam nada (risos). Foi no começo do show. Eu fui vaiado com razão. Na hora mesmo eu percebi o erro. Aí, gritei o nome certo da cidade e ficou engraçado. Eu queria abrir um buraco e entrar. Foi logo quando entrei no Exalta, eu estava me acostumando a fazer shows.
6-) Você já realizou todos os seus sonhos ou falta algum?
Vanessa Ariane Rodrigues da Silva, Brasília (DF)
Eu já realizei em alguns aspectos, mas tem muita coisa ainda para ser feliz totalmente. Eu sou feliz e ponto. Mas quero ser mais feliz. Tenho vontade de ter uma família, é um objetivo de vida. Quando eu tiver os meus filhos criados, íntegros, pessoas do bem, aí sim, vou ter fechado o ciclo da felicidade.
7-) Você já recebeu alguma proposta para posar nu? Se sim, posaria?
Viviane Aguilar da Silva, Belo Horinzonte (MG)
Nunca recebi e nunca posaria. Não acho bonito, não acho legal expor o corpo. Mulher hoje em dia é mais natural, artístico. É muito mais bonito ver uma mulher pelada do que um homem. É agressivo ver um homem pelado, acho feio.
8-) Você já teve algum envolvimento amoroso com a cantora Luiza Possi?
Lania Unfried Ribeiro, São Leopoldo (RS)
Não.Conheci a Luiza no ano passado. Quando ela me convidou para participar do disco dela fiquei espantado. Essa música (“Ainda é tudo seu”) é uma das músicas que mais me emocionou nos últimos anos. Na verdade ela tinha me chamado para fazer uma participação em outra música, mas quando ela me mostrou essa eu pedi ‘pelo amor de Deus’ para cantar essa. Adoro a Luiza como pessoa, o trabalho dela, a voz dela. Foi uma união que deu muito certo mesmo, mas nada além da admiração musical. E também porque eu namoro. Avisa ela (risos).
9-) Você já ficou com alguma fã?
Nusa Figueiredo, não disse a cidade
Já. É normal, as pessoas são iguais. Não é porque ela é fã que ela é diferente. É até mais provável de se relacionar com quem é fã do que com quem não é porque todo lugar que você vai tem algum fã. Mas nunca vi problema em relação a isso. Somos todos seres humanos.
10-) Quando você está com a Fernanda você é mais ousado ou tímido?
Laryssa Martins de Brito, Belém (PA)
Os dois (risos). Pretinho do poder (ousado) só no palco, mas na relação sou os dois. Na vida, às vezes sou tímido, às vezes calado, às vezes falante. Sou romântico também, mas eu não era não, viu. Hoje em dia eu sou, me peguei sendo (risos). Ser romântico é se doar pra sua namorada, falar coisas, mandar mensagens, fazer surpresas. Já fiz músicas também. A Fernanda é uma pessoa sensacional. Ela é muito bem humorada, me entende, me dá idéias. Às vezes a gente fica 15 dias sem se ver. É bem difícil, mas ela me dá força. Ela é muito minha amiga, conversamos muito, nos divertimos, até brincamos de pega-pega (risos). Isso me faz muito feliz. Ganhei uma amiga, uma companheira. Nunca senti isso por ninguém. Eu procurava isso. Queria ter uma namorada, sempre quis.

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